Retiros de Yoga: 8 coisas para saber como professor ou estudante: por Soojin Kim

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Yoga Retreats: 8 Things to Know as a Teacher or Student: by Soojin Kim

Os sonhos tornam-se realidade.

Tanto quanto me lembro, quando comecei a ensinar ioga, o desejo de liderar retiros era um sussurro profundo e intuitivo. A minha experiência como professor deu-me o prazer de orientar pelo menos 10 retiros de ioga diferentes em todo o mundo. Queria convidá-lo a entrar no portal da experiência, conhecido como retiros. E sim, eu usei o portal mundial porque eles podem ser poderosos, potentes e transformadores. Honrei a paciência, a resiliência e o tempo para aprender todas as formas de me mostrar continuamente como um detentor de espaço.

É uma honra absoluta e um privilégio manter o espaço como professor e facilitador. Esta honra expande-se exponencialmente nos retiros.

Tenho o prazer de partilhar algumas coisas importantes que aprendi ao longo do caminho, se estiver a pensar em liderar um retiro ou participar num.

Como professor

  1. Qual é a sua intenção?

    Perceba claramente porque é que se sente chamado a organizar um retiro. Os retiros de ioga criam bolsas intencionais de espaço onde dedica tempo e energia para se ligar a valores mais elevados com pessoas que pensam da mesma forma. O meu mais recente retiro, no México, teceu o fio contínuo de "Nourish Your Spirit", o nome e a intenção do retiro. Outra intenção abrangente que mantenho com devoção é criar um espaço seguro e um espaço corajoso para cada retiro.

  2. Liderar sozinho ou co-facilitar?

    Dirigir um retiro a solo é extremamente poderoso. Está a ocupar o espaço de todo o grupo e esta é uma responsabilidade muito importante que não deve ser tomada de ânimo leve. Desde a logística, à administração, ao ensino; todos os pormenores têm de ser tratados com cuidado, até à inesperada resolução de problemas em tempo real.

    Ser co-facilitador é uma dádiva, pois trata-se de uma experiência íntima. Encontrar um professor complementar que seja respeitoso e solidário é uma decisão especial. Os vossos valores e intenções alinham-se e complementam-se? É importante lembrar que estarão a dar espaço um ao outro. Verifiquem os estilos de comunicação, as necessidades e as formas de se apoiarem mutuamente, ao mesmo tempo que comunicam os limites de uma forma segura e saudável.

  3. Criar o itinerário.

    Dependendo da duração do seu retiro, vai querer equilibrar as práticas da manhã e da noite com espaço suficiente para que os retirantes não se sintam tão ocupados e cheios de trabalho. É importante respeitar o espaço livre para o descanso, a criatividade, a exploração e a ligação à paisagem interior. No que diz respeito aos tipos de aulas, é importante lembrar a intenção do retiro, o nível dos alunos que participam e tornar as experiências tão inclusivas quanto possível para todos os níveis e tipos de corpo dos participantes. Também é importante ligar-se à terra, às pessoas e à cultura do local que se está a visitar.

  4. Quantos alunos?

    O tamanho do grupo cria o contentor e a energia da experiência. Se estiver a liderar sozinho, é útil organizar um grupo mais íntimo, para que possa dar espaço a cada aluno e, ao mesmo tempo, manter o grupo. Se estiver a co-facilitar, consulte o outro professor para saber quantos alunos são adequados para manter a integridade, a presença e a energia.

Como estudante:

  1. Qual é a minha intenção ao ir para um retiro?

    Compreender o seu porquê irá guiá-lo para o retiro e professor mais adequados. Ser específico quanto ao impulso inspirado do seu espírito e intuição pode realmente ajudar a clarificar a melhor experiência para a sua época atual da sua vida. Está à procura de um retiro mais baseado em asanas? Talvez algo mais holístico, que o ligue ao corpo, à mente e ao espírito? Verifique a sua estação atual na vida e o que o seu espírito intuitivo está a precisar e a querer recordar.

  2. Ir sozinho ou não?

    Se a sua decisão depender apenas da companhia de um amigo, vá em frente na mesma! Tome a decisão de ir sozinho. Ficaria surpreendido com o quão curativo e transformador é viajar sozinho e conhecer tantos seres humanos maravilhosos na sua viagem. Encontrará espaço para se ligar verdadeiramente a si próprio, às suas necessidades, valores e sonhos. São muitos os conhecimentos que surgem quando se entra no desconforto e se encontra do outro lado. Aprender a tomar chá com desconforto e medo é um catalisador para infinitas possibilidades.

  3. Que professor?

    É importante estabelecer uma ligação com o professor ou professores. O que é que o atrai no professor que está a liderar? É a sua mensagem? A forma como ocupa o espaço? Os seus conhecimentos e experiência? Inspiram-no e como? Estas são apenas algumas questões-chave para refletir ao escolher um líder de retiro. Envie-lhes uma mensagem nas redes sociais ou envie-lhes um e-mail para ter uma ideia melhor do que estão a oferecer. Pode até marcar uma conversa por zoom ou uma chamada telefónica para tornar a conversa mais pessoal.

  4. Assuma o compromisso.

    Somos criaturas de hábitos e muitas vezes operamos a partir da mente inconsciente. Os retiros são como uma lufada de ar fresco. Ajudam a criar novas vias neurais para sairmos do nosso próprio caminho e inspirar a mudança. Como disse Audre Lorde, "Cuidar de mim não é autoindulgência, é auto-preservação, e isso é um ato de guerra política". É uma bela dádiva investir tempo e espaço para apoiar a saúde mental, o corpo, o espírito e, claro, o coração. Esse tempo, dinheiro e energia voltam sempre das formas mais regenerativas.

Saiba mais sobre a Soojin, siga-a aqui.


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